Há uns dias, aquando do anúncio de Alexandra Leitão como candidata do PS à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas usou o termo radical para descrever a sua principal concorrente ao posto que atualmente ocupa . Tudo isto sem nunca explicitar o porquê do radicalismo de Alexandra Leitão. Alexandra Leitão é radical porque o moderado Carlos Moedas assim o ditou. Basicamente resume-se a isto e quem disser contrário deverá também ser radical. A líder parlamentar do partido que negociou com o super-moderado governo da AD para a viabilização do orçamento de estado para este ano é uma radical sem que qualquer razão para esse “facto” tenha sido aventada. Mas engane-se quem pense que este exagero no adjetivo radical é caso isolado. É que radicais não faltam. Vejamos... Pedro Nuno Santos, quando disse que não aprovaria um orçamento que fosse fiscalmente irresponsável era radical, deixou de o ser quando viabilizou o orçamento, mas há de voltar a sê-lo quando der jeito ao PSD. Rui Tavares é um rad...
Tal como a tradicional pausa para café sueca – à qual este blog vai buscar o seu nome – este blog visa ser um espaço de exploração de ideias e de diálogo.